quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A POESIA E O DESJO


Eu hoje ia escrever pra você,
Pensei numa poesia, simples...
daquelas que não precisam rimas,
versos... quase sem palavras...

Que é como você me deixa, as vezes:
desconcertado!
Pensei dizer do meu desejo...
Que me faz tremer
toda vez que você morde os lábios
e fala meu nome num tom mansinho
que é só seu.

Mas a "cigana" disse que era proibido.
E na sua nobre simplicidade,
preferi ficar escondido.
Na evidente razão de te querer.

Mas fiquei em silêncio,
guardei minhas palavras
pra que meus olhos te escrevam...
pra que você as tire de um beijo.

"Guarda-me", como na poesia anterior,
para que eu possa por mais um dia,
por mais uma vida...
contemplar-lhe em segredo,
de onde quer que eu esteja
Guardado ou revelado
no silêncio quebrado
pelo seu lábio,
provando um beijo meu.






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