segunda-feira, 14 de novembro de 2016

AH SE EU PUDESSE VOLTAR...


Escrevi o que era preciso,
Escrevi uma saudade,
Escrevi o silêncio.

Te encontrei!
Você sorriu pra mim...
Com delicadeza.
A minha saudade virou alegria.
"... o que será do nosso amor?
Ah se eu pudesse voltar atras".

O verde ainda me abraça aos olhos,
Verde de paz..
A que você me dá no olhar...
Feliz!

Vou te buscar,
Vou te abraçar..
Já que não posso voltar,
vou te levar.



domingo, 13 de novembro de 2016

O SILENCIO, A SAUDADE E O PERGAMINHO


Perdoe-me por fazer do seu silêncio
O mundo que habito,
Meu pergaminho...
Sem pena eu escrevo sem pensar
poetizando a saudade, a vontade... essa paixão.

Mas hoje, passeando em meus devaneios,
atirei-me em profundo mergulho alma a dentro.
Quase me afoguei nas lágrimas de um amor que era só meu.

Sem medidas... Profundo... sem razão!
Procurei-te em bilhetes, declarações... e não vivias.
Fugi sem saber do que e pra onde... me perdi.
Fugir de tí? Como, se és mais eu do que sou?

Voltei a vida e sobrava saudade.
Não somente de tí, com sua boca inflamada em meus beijos.
Dos abraços seguros sob medida.
Saudade dos lugares que eu vivia em seu olhar.
De tudo que eu era por estar comigo.


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O QUE É SAUDADE?


Lembro do dia em que você me perguntou "O que é o amor?"
Na verdade, eu tentei dizer que era você.
Hoje é diferente.
Hoje não sei dizer a não ser saudade.

É minha vez de perguntar: o que é Saudade?
Será que é o vazio que me sobra?
ou a falta do que não tive?

É sua vontade de me ver de novo,
em sorriso, no olhar que te abraça...
Estranho isso não é?
Saudade que não se busca,
que vive nas entrelinhas...
ou na pagina em branco...

Ou o gosto do seu beijo,
do seu cheiro,
do meu jeito...
A viagem sem destino...

Me responde... foi tão pouco, ou tão tudo...
Ou será apenas uma palavra?
Dor não pode ser, eu não aceito.
Seja como for...
Amor você já sabe,
que também virou saudade.





quarta-feira, 31 de agosto de 2016

ENCONTRO MARCADO

Voltei.

Lembra que um dia, foi marcado aqui um encontro?
Quase um ano se passou, sem que eu viesse aqui,
Dos quase quatro que no céu vivi.

Pus a prova o tal do amor,
Te dei o que de mim achava mais perfeito,
Sem que nada se perdesse nessa entrega.

Descobri caminhos,
Minha vida em sua plenitude,
Poesia fiz você virar,
pra que nunca desabitasse da minha morada.

Me aceitaste em casamento, em cada segundo de saudade,
Em cada abraço, no seu cheiro que eu respirava,
No acordar do seu lado, era amor sem despedida...

Até que você partiu...
No altar as flores, os sonhos e o amor provado.
Consagrado.
Foi viver sua liberdade, em busca do seu reencontro,
Felicidade!

É assim, esse destino: vive ao acaso,
É assim o amor: o meu é seu!
Não seria amor se não pegasse a tua estrada,
Em busca de sí mesma, linda, perfeita...
Tens um encontro marcado.
É aqui.


Quem disse que não foi eterno?