terça-feira, 14 de novembro de 2017

O SILÊNCIO DO VERSO

SUTILEZA PRA VOCE DORMIR


As vezes a gente se engana
Mesmo quando o viver é preciso.
As vezes o verso é em silêncio,
E o silêncio profundo.

Palavras não ditas, olhares sinceros.
Canções de amor,
De amores nunca vividos.
Outros sonhados.

Dos sonhos eu entendo
Sou poeta. Eu faço mundos.
Eu brinco com o tempo,
Eu vivo no ar...

Uma canção e um abraço.
O silêncio cortado, um coração partido.
Madrugada quebrada, desejo invadido.
Corpo, paixão... na pele alibido.

As vezes a gente se engana.
As vezes se ama...
Em silencio, no olhar...
O que é preciso, não precisa explicar.