quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ACOSTUMA SIM


Um dia ela chega, aparece do nada e pronto: 
As noites se tornam mais longas,
A vida ganha sentido, seja lá qual for a direção.
A vida vive um pouco mais, e mais... infinito (particular)?

E o que era pouco, se engrandece com amor.
O amor te alimenta, apaga os desenganos,
Enche de ar seus pulmões...
Quase convence as ilusões.

Só é ou há amor, quando é a dois.
E quando se aceita o sim,
Sonhos, planos se transformam em metas...
Ela se vai. 
Da mesma forma em que chegou.

E se passaram horas, dias, meses, anos...
Vida.
Sendo você o amor da vida dela.
Sentimento indefinido.
E agora o descostume,
A desconstrução. Desaprender.
Chegou a hora de se cumprir o trato,
Mas não há mais ninguém do lado,
Pra trás não se pode olhar, 
Saudade é fato, companhia. 
Certeza de que no futuro, 
é que está o seu melhor.
Talvez ela.
Talvez só.
Mas "depois", porque agora,
é hora de acostumar.