sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

SILÊNCIO

Nem sempre a palavra me basta.
O verbo bem conjugado, no tempo infinito,
livre na frase, de livros fechados... imortal.
As vezes eu preciso do silêncio,
do refúgio, do lugar mais perfeito:
Seu abraço.
Não quero dizeres e promessas,
Não quero planos.
Nem tão pouco seus olhos,
Sua boca que me mata deleitosamente
Me arrepia a alma em tocar meus lábios.
Quero o olhar envolvente,
o sorriso sincero que molda seu rosto.
Quero a vida que renasce em cada encontro.
As vezes, em precisa de corpo.
Me basta a certeza de ser melhor em doar-me a tí.
Nem sempre palavra.
Muito mais a certeza a leveza...
O encontro e o gesto.
Simples que seja,
mas que seja sincero.



sábado, 7 de dezembro de 2013

LIÇÕES DE AMOR


Amor não se aprende por aí.
A gente vive, a gente faz do nosso jeito.
A gente não completa, a gente transborda.
As vezes a gente até se cala, se guarda por um instante...
Noutros a gente escreve.

Aprendi que amar é respeitar, aceitar... 
E mesmo que não se entenda nunca,
A gente tenta.
Amar não tem definição,
Não tem tradução.
Pode ser um sopro no ouvido,
Um olhar, um abraço...
Vem cá me da um abraço?

Aprendi que amar não é verbo,
Não tem rima nem estrofe.
É mãos dadas ou não.
Ainda distante, o amor te faz presente.
Só não pode, estar ao lado
e ausente.

Eu aprendi a dizer seu nome.
A viver seu beijo e morar em seu olhar.
Eu aprendi, amor.
Eu aprendi por amor.
Só não aprendi a conviver com essa saudade.