"... ce sabe que a casa é sempre sua."
Quando nos conhecemos, na verdade, nos reencontramos.
Não foi um olhar que nos envolveu.
Aqueles olhos nos meus, os lábios entre abertos,
A sua expressão de um espanto e certeza, na verdade
eram simplesmente a certeza.
Aquilo era o destino.
Você, perdida numa vontade de ir embora,
eu, enraizado na certeza da chegada.
O destino e suas voltas, empurrando um tempo
escasso, que nunca se acaba, fez com que
nossos sorrisos tivessem alegria, pelo tempo que deveria.
O acaso, sempre de mãos dadas ao destino,
se encarregou do resto.
O resto não era sobra. O resto,
era um futuro sonhado, merecido e marcado,
O resto, é a alegria, a euforia do sonho que se realiza.
Sonho que se voltava para o futuro e nos faria crescer.
A intensidade de um sentimento guardado,
cultivado pelos mais nobres ourives d'alma
foram entregues de coração...
Mas veio o tempo... novamente o tempo,
o oráculo da cura, se rendeu ao abraço e sua força.
E quando nos reencontramos, não foi o celo do olhar:
Meus olhos te abraçaram, te envolvendo com o coração.
Por isso o conforto! Por isso que quando meus braços chegaram
a ti, já estava moldado o seu corpo no meu.
Ainda assim, se de tudo nos couber a despedida...
assim será. Deixo contigo o meu coração,
eu vivo apenas com e eco das batidas dele.
Deixo contigo aquele meu olhar, pra que você
esteja sempre abraçada nas suas noites de frio.
Deixo contigo uma saudade,
meus caminhos nunca tiveram pegadas...
"Deixo contigo uma saudade,
ResponderExcluirmeus caminhos nunca tiveram pegadas..."
Nossaaaaaaaaaaaa! Eu amei demais este texto!
Parabéns, Aroldo!
ficou otimoooo... perfeito....
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