terça-feira, 10 de julho de 2012

O VENTO, A SINA E O POEMA


Não sei dizer da perfeição...
Seu nome? Sua pessoa? Suas palavras!
Seria então o bater das asas de um beija flor,
que te chama pelo nome, pairando sobre a palma da sua mão?
Contemplando seu jardim em flor, sua alma, sua aura...

Talvez o vento, a sina e o poema.
Talvez a espera de mim a sua espera!
Não sei dizer, se não
seu olhar na despedida, seu ardor
minha saída.

Me beija, beija flor!
Cura toda essa ferida
que não sei se ainda existe
ou apenas sinfonia de um desejo só.
Piano, violino... aplausos...
Perfeição!

Pode ser até tristeza
Na lágrima que contorna o sorriso
sem saber se é alegria,
Sem saber da poesia,
o por que da despedida.
Sem saber do amor...
o lampejo do desejo de um sonhador!

Não sei dizer quem sou.
A linha do tempo, a ardente saudade
Seu cantar em pensamento, dentro de um sonho...
Simplicidade...
sem fim..



Um comentário:

  1. Muito bom... Poesia é assim, vai brotando de dentro pra fora e a medida que os versos se completam na rima e harmonia, ou mesmo sem rima mas com muita hamonia, é como se fossem pétalas de rosas que se abrem.

    ResponderExcluir