domingo, 13 de novembro de 2016

O SILENCIO, A SAUDADE E O PERGAMINHO


Perdoe-me por fazer do seu silêncio
O mundo que habito,
Meu pergaminho...
Sem pena eu escrevo sem pensar
poetizando a saudade, a vontade... essa paixão.

Mas hoje, passeando em meus devaneios,
atirei-me em profundo mergulho alma a dentro.
Quase me afoguei nas lágrimas de um amor que era só meu.

Sem medidas... Profundo... sem razão!
Procurei-te em bilhetes, declarações... e não vivias.
Fugi sem saber do que e pra onde... me perdi.
Fugir de tí? Como, se és mais eu do que sou?

Voltei a vida e sobrava saudade.
Não somente de tí, com sua boca inflamada em meus beijos.
Dos abraços seguros sob medida.
Saudade dos lugares que eu vivia em seu olhar.
De tudo que eu era por estar comigo.


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