sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

SILÊNCIO

Nem sempre a palavra me basta.
O verbo bem conjugado, no tempo infinito,
livre na frase, de livros fechados... imortal.
As vezes eu preciso do silêncio,
do refúgio, do lugar mais perfeito:
Seu abraço.
Não quero dizeres e promessas,
Não quero planos.
Nem tão pouco seus olhos,
Sua boca que me mata deleitosamente
Me arrepia a alma em tocar meus lábios.
Quero o olhar envolvente,
o sorriso sincero que molda seu rosto.
Quero a vida que renasce em cada encontro.
As vezes, em precisa de corpo.
Me basta a certeza de ser melhor em doar-me a tí.
Nem sempre palavra.
Muito mais a certeza a leveza...
O encontro e o gesto.
Simples que seja,
mas que seja sincero.



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